18/09/2008

Panamá

Ao sair do aeroporto, lá estava eu, literalmente sozinho no mundo. Procurei saber como pegaria um taxi para o meu endereço. Perguntei qual a forma mais barata. Descobri que em qualquer aeroporto o jeito é pegar um taxi, mas me disseram para pegar o taxi colectivo, pois sairia mais barato, porque divide com outras pessoas. Saiu por 11 dólares até o meu destino (sendo que na volta do méxico me cobraram 16).

No taxi fiz amizades. Cheguei no albergue, diferente do que eu havia feito a reserva e confirmado ainda no Brasil. Pois o colombiano, que conheci no taxi, me disse que o outro bairro que ficaria não era muito bom. Cheguei na cara e na coragem e por sorte tinha vaga. Foi o albergue mais caro que fiquei na viagem inteira - U$14,30. Tinha café da manhã, internet, quarto com ar condicionado

Hostel El Carmen
U$14,30
Café da manhã
Internet,
Dormitórios mistos c/ ar condicionado
Localização: Razoável (ônibus fácil)

No dia seguinte conheci uma americana que estava morando no Panamá e me explicou como chegar ao Canal. Meu primeiro café da manhã fora foi na rodoviária, no McDonald’s. Eu num sabia que estava incluso na diária do albergue, só no dia seguinte que fui descobrir.

Pelo o que eu observei, o Panamá é um país não muito interessante. Pelo menos a Capital. O trânsito caótico, ônibus antigos, as pessoas não são muito simpáticas – principalmente os motoristas dos ônibus, incapazes de dar um buenos días. A primeira impressão que tive foi péssima. Grande diferença na distribuição de renda. Lugares bonitos, cassinos e outros lugares não muito agradáveis. Na verdade nada diferente das grandes cidades na América Latina inteira, quiçá, do mundo.

A capital, única cidade que estive durante minha estadia nesse país, não tem muitos atrativos. Além de ser tudo em dólar americano ou Balboa, a moeda local em que a proporção é de 1x1. Apenas o Canal chega a ser perto de interessante. A esclusa mais próxima é a de Miraflores. Você pode ir de ônibus até o terminal e pegar um outro que o deixará na entrada do Canal. Terá que andar um pouco (cerca de 1km) até o museu de onde apreciará a passagem de grandes navios. Há uma narração em espanhol e em inglês enquanto assiste. Tem um filme com sessões intercaladas a cada meia hora também nos dois idiomas. A entrada é de US10, mas estudante paga meia (carteirinha de estudante internacional). Se não quiser assistir o filme paga U$7 e 3,50(meia). O horário de funcionamento é de 9h às 17h. Ah, e os ônibus urbanos, que são caquéticos, mas custam U$0,75!



Outra opção na cidade é a parte antiga chamada de Casco Viejo. Arquitetura antiga, prédios e igrejas. Para início de viagem e não sabia o que estava pro vir, então apreciei. Não me senti tão seguro em nenhum momento em que estive passeando. Acredito que era a minha insegurança de estar fazendo tudo sozinho. Mas também a neura de morar no Rio e ficar com o radar ligado 24h por dia. “Para malandragem alheia, carioca é safo”.

Fiquei 3 dias no país. Um dia antes de viajar comprei a minha passagem para o próximo país, Costa Rica. Eu teria ido embora no segundo dia, mas me dei a chance de conhecer novas pessoas e valeu a pena.

A distância entre Panamá e San José, Costa Rica, pelo meus cálculos são mais ou menos uns 800km. Pois foram 12h de viagem e mais 3h na fronteira. A passagem custou U$ 25. Sinceramente não achei caro (caro é Rio - São Paulo, que são 5h e custa 50 reais!).

Um site muito bom da empresa que peguei é esse: http://www.ticabus.com/
Tem todos os horários e preços para praticamente todos os países da América Central. Desde o Panamá até o México.

2 comentários:

Lela Oliveira disse...

Adooooro! ahahahahah! Tá add aqui! :)
Bjs

Danubia disse...

yMe diz, você tem passe livre para todos esses países de onibus??